Friday, November 5, 2010

NOVO ENDEREÇO

A PARTIR DE HOJE ESTAMOS POSTANDO AS AÇÕES DO COLETIVOSX70 NO ENDEREÇO:
http://coletivosx70.blogspot.com

Tuesday, October 5, 2010

prêmio portoseguro de fotografia


O COLETIVOSX70 foi selecionado no prêmio portoseguros de fotografia, categoria "pesquisas contemporâneas" com o projeto "FRAME"

Friday, August 20, 2010

FRAME SX 7

FRAME SX 6

FRAME SX 5

FRAME SX 4

FRAME SX 3

FRAME SX 2

FRAME SX 1

VEJINHA - 21/08

Thursday, August 19, 2010

Thursday, April 29, 2010

olhavê

Wednesday, April 28, 2010

SP-arte

Monday, April 26, 2010

As séries da Galeria Mezanino

Eder Chiodetto - Colaboração para a Folha

Num tempo em que a palavra instantâneo significava “daqui a pouco” e não “imediatamente”, as câmeras Polaroid surgiram e se tornaram um fenômeno de mercado. Era o final da década de 1940 e o mundo se enebriava com a aceleração modernista.

A ideia de suprimir o tempo entre o click e a cópia fotográfica, aplacando a ansiedade por ver o resultado, foi o primeiro fator a fazer das câmeras instantâneas um sucesso. Mas não só. No mundo dominado por câmeras digitais a velocidade de tartaruga das Polaroids já não importam nada. Este bem vindo regresso dela ao mercado visa suprir outras questões.

A estética da Polaroid é fundada no erro. Contra a mega definição da imagem propiciada pela combinação de milhões de pixels, ela oferece uma imagem sem muita nitidez, com foco precário, cores distorcidas e esmaecidas que continuam se alterando no tempo quando expostas a luz. E, pior, essa geringonça que para as novas gerações é algo tão retrô como convidar alguém para jogar Genius ou tomar uma Crush, sequer gera uma matriz que possa gerar novas cópias. Uma Polaroid é única.

Tamanha imprecisão, no entanto, é o que de fato atrai fãs no mundo inteiro entre fotógrafos profissionais e amadores, da mesma forma que atraiu artistas como Andy Warhol, Robert Frank, David Hockney, Robert Mapplethorpe e Ansel Adams, por exemplo, que terão algumas de suas “polas” levadas a leilão pela Sotheby’s, em Nova York, em junho deste ano. Comenta-se que as cifras obtidas serão monumentais.

O fato é que a imagem errática propiciada pelas Polaroids atenta contra a ideia de um real absoluto na fotografia. Zomba com a crença que devotamos à faculdade do olhar. Nada é o que parece ser, nos diz a imagem que é cuspida pela câmera após um bizarro grunhido mecânico.

É isso! A imagem da Polaroid injeta lirismo, atmosfera de sonho e memória onde a fotografia tradicional geralmente prega a mimese e o apego à representação perfeita do referente. Suas imagens são menos a representação do “isto foi”, como escreveu Roland Barthes, e mais um “isto poderia ser”. Ela não denuncia uma presença, apenas tateia uma possibilidade. Não é uma certeza, mas um apontamento, como um desenho em rascunho. Uma forma de ver o mundo restaurando uma poética não mensurável a olho nu.

Nesses tempos de precisão tecnológica e velocidade de transmissão de dados, o retorno da Polaroid representa uma visita nostálgica e necessária a um tempo mais dilatado e menos assertivo de apreensão do visível. Fotografia bossa nova.

Tuesday, April 6, 2010

SX70 na Vogue

Monday, April 5, 2010

SX no JT

Tuesday, March 23, 2010

Tuesday, February 9, 2010

Wednesday, January 27, 2010

Tuesday, January 26, 2010

Revista da Folha

Friday, January 22, 2010

Wednesday, January 20, 2010

Wednesday, December 16, 2009

sxxx70

Thursday, December 10, 2009

fotos expo

fotos expo

Monday, December 7, 2009

Friday, November 27, 2009

Ralph Gibson com sx70